Só a gente sabe que o chão é vermelho.

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A cada fim de semana vamos nos invadindo e conhecendo melhor o nosso próprio espetáculo. A temporada tem dessas coisas...descobrir novos lugares, novos momentos, uma nova brecha para um respiro curto e se está no céu. Repetir, repetir, repetir... fazer de novo como se fosse a primeira vez. É tão íntimo, tão próximo que o exercício da repetição é a sobremesa do jantar infinito. Cada dia um final, uma pessoa. Me canso internamente e só quando nele estou é que percebo o quanto estamos expostos. O quanto nos oferecemos para quem alí testemunha. Digo poucas coisas e digo tudo. Falo de mim e deles. Mastigo. Não tem água e nem descanço. CALOR. Faz mais calor a cada dia. Hoje as pessoas demoraram muito para entrar e eu queria dançar logo. Encontrar a calma na respiração. Um beijo, dois beijos, três beijos...quem me encontra em minha gaveta aberta? É bom falar baixinho. fofocar. Por aí vamos indo. Compreendendo no corpo essa tal arte do encontro. Façamos.

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